A primeira infância é pra vida toda
Conheça a campanha de mobilização do Mês da Primeira Infância de 2025, que busca chamar a atenção da sociedade sobre a importância dos primeiros anos de vida – para a vida toda
Junte-se a esta mobilização de organizações que querem fazer a diferença desde o começo da vida
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Agosto Verde é um marco para a primeira infância no Brasil
A primeira infância, fase que vai até os 6 anos de idade, é um momento fundamental para o desenvolvimento humano. As experiências, os estímulos e as interações vividas nessa fase podem gerar impactos por toda a vida.
Por isso, a lei 14.617/2023 institui agosto como o Mês da Primeira Infância, um período dedicado à conscientização da sociedade sobre a importância da atenção integral a gestantes, bebês, crianças pequenas e suas famílias em todo o território nacional. É também uma oportunidade para mobilizar lideranças e gestores públicos a criar, qualificar e defender projetos e políticas em prol da primeira infância.
A lei também prevê que o mês de agosto seja um momento de ênfase na sensibilização sobre a importância de priorizar investimentos nesta fase da vida e em iniciativas que promovam vínculos afetivos, nutrição saudável, importância da imunização, do direito de brincar e de prevenção de acidentes e doenças.
Celebrar a primeira infância é ser consciente de que cada cuidado nesta fase importa, mas garantir uma infância plena para todas as crianças brasileiras requer uma sociedade e um Estado engajados a priorizar o começo da vida.

A primeira infância é a fase mais potente do desenvolvimento humano
Aprender a rolar, engatinhar, andar, comer sozinho, falar as primeiras palavras, brincar e inventar as próprias histórias pode parecer simples para os adultos, mas são marcos do desenvolvimento infantil e habilidades essenciais para a formação de cada indivíduo.
Por isso, é na primeira infância que o ser humano se desenvolve mais e mais rápido. Nesse período, formam-se as bases do desenvolvimento cognitivo, físico e socioemocional. Até os 6 anos, o cérebro realiza 1 milhão de sinapses por segundo e 90% das conexões cerebrais são estabelecidas. É por tudo isso que a primeira infância é considerada uma “janela de oportunidades”, pois é nessa fase em que o desenvolvimento de competências acontece com mais facilidade.
Uma primeira infância bem cuidada é fundamental para que as crianças possam alcançar todo o seu potencial no presente e no futuro.
A ciência comprova que uma primeira infância saudável impacta nas condições de saúde, construção de vínculos afetivos, trajetória escolar e acadêmica e até nas oportunidades de trabalho na vida adulta. Investir em políticas públicas que atendam gestantes, bebês e crianças pequenas e suas famílias é a forma mais eficaz de romper barreiras de desigualdade, quebrar ciclos de pobreza que passam de geração em geração, prevenir diferentes formas de violências e impulsionar o desenvolvimento de todo o país.
Por isso, a primeira infância é um tema transversal a causas como pobreza, desigualdades, racismo, violência, crise climática, alimentação, saúde, entre tantos outros. Afinal, como diz o artista e defensor da primeira infância Raffi Cavoukian, “se mudarmos o começo da história, mudamos a história toda”.
Investir no começo da vida é investir na criança e em toda a sociedade

Segundo James Heckman, ganhador do Prêmio Nobel de Economia em 2000, cada 1 dólar investido na primeira infância gera retorno anual de 7 dólares ao país

Investir na primeira infância é mais eficiente que criar programas compensatórios no futuro, especialmente em áreas como educação, saúde, assistência social, proteção e segurança, cultura e distribuição de renda

O Banco Mundial prevê que o PIB do Brasil poderia ser 158% maior se as crianças do país conseguissem desenvolver suas habilidades ao máximo

É urgente priorizar o cuidado às múltiplas primeiras infâncias brasileiras com a consciência de que este período tão importante da vida é fundamental para o desenvolvimento do indivíduo, da sociedade e de todo o país
Faça parte!Marcos jurídicos que defendem os direitos das crianças no Brasil
Artigo 227 da Constituição Federal
Declara que crianças e adolescentes devem ser tratados com absoluta prioridade pelo Estado, pela família e pela sociedade na garantia de direito à vida, saúde, alimentação, educação, lazer, profissionalização, cultura, dignidade, respeito, liberdade, convivência familiar e comunitária, além de protegê-los de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
Estatuto da Criança e do Adolescente
(lei 8.069/1990, artigo 3º)
Regulamenta o artigo 227 da Constituição Federal e define as crianças e os adolescentes como sujeitos de direitos, em condição peculiar de desenvolvimento, que demandam proteção integral e prioritária por parte da família, sociedade e do Estado.
Marco Legal da Primeira Infância
(lei 13.257/2016)
Traz importantes avanços na proteção aos direitos das crianças brasileiras até os 6 anos de idade, ao estabelecer as diretrizes para a criação de políticas públicas que apoiem o desenvolvimento das crianças nessa faixa etária, sob a ótica também da ciência, reconhecendo que esta fase é uma janela de oportunidades única para o desenvolvimento neurológico, motor e emocional das crianças.

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